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A saúde da mulher e a canábis medicinal: Abordar a dor e os sintomas menstruais

12 de junho de 2024 por SOMAÍ Pharmaceuticals
8. SAÚDE DA MULHER E CANÁBIS MEDICINAL4

Sistema endocanabinóide: A chave para compreender a dor menstrual

O sistema endocanabinóide é uma rede corporal composta por receptores, canabinóides naturais produzidos pelo corpo e enzimas. Ajuda a controlar inúmeros mecanismos no nosso corpo, como a inflamação, a dor, o apetite, a respiração e o metabolismo. Estudos recentes demonstram a sua importância no sistema reprodutor feminino.

O sistema endocanabinóide tem dois tipos principais de receptores: CB1 e CB2. O CB1 encontra-se tanto no sistema nervoso central como no periférico e afecta o humor, enquanto o CB2 está mais presente no sistema nervoso periférico e influencia eventos como a função cardiovascular e imunitária.

Os medicamentos para a dor à base de canábis interagem com este sistema, proporcionando potencialmente um alívio da dor. O CB2 desempenha um papel fundamental na redução da dor inflamatória crónica. O THC afecta tanto o CB1 como o CB2, enquanto o CBD enfraquece os efeitos psicoactivos do THC. Tanto o THC como o CBD também interagem com o potencial recetor transitório (TRP), um grupo de canais iónicos que estão envolvidos na sinalização da dor, potencialmente aumentando as suas propriedades analgésicas.

A investigação sugere que os receptores CB1 e CB2 se encontram no útero, onde podem afetar as contracções musculares. O THC, por exemplo, pode relaxar os músculos uterinos, o que pode aliviar o desconforto menstrual.

O sistema endocanabinóide desempenha um papel vital na influência da dor ginecológica e das perturbações associadas, com especial incidência em doenças como a endometriose.

Em doenças como a endometriose, há alterações na atividade da ECS, como o aumento dos níveis de endocanabinóides no corpo e a redução da expressão dos receptores CB1 nas áreas afectadas. Esta desregulação pode contribuir para a dor sentida na endometriose e noutros problemas reprodutivos.

Os endocanabinóides e os canabinóides, como o THC das plantas de canábis, têm-se mostrado promissores no alívio da dor através de vários mecanismos. Podem reduzir os sinais neurais da dor e a inflamação através da ativação dos receptores CB1 e CB2. A ativação dos receptores CB2 pode inibir especificamente a sinalização pró-inflamatória e aliviar a dor inflamatória e neuropática.

A dor em doenças como a endometriose é complexa, envolvendo mecanismos nociceptivos, inflamatórios e neuropáticos, juntamente com factores psicológicos como a ansiedade e a dor devastadora.

No entanto, embora os canabinóides sejam promissores no tratamento da dor ginecológica, é necessária mais investigação para compreender plenamente a sua eficácia e segurança. As recentes alterações na regulamentação da canábis facilitaram uma investigação científica mais alargada nesta área, oferecendo esperança de uma melhor gestão da dor em doenças como a endometriose.

Em resumo, os medicamentos à base de canábis interagem com o sistema CE do organismo para reduzir potencialmente a dor, afectando vários receptores e canais.

Compreender a dor menstrual: Um olhar mais atento à dismenorreia

A dor menstrual, conhecida como dismenorreia, é um problema comum entre as raparigas adolescentes, afectando entre 50% a 95% delas em todo o mundo.

A dismenorreia primária, identificada por dores abdominais inferiores semelhantes a cãibras que se podem estender à parte inferior das costas e às coxas, ocorre sem qualquer doença pélvica subjacente. Normalmente, começa cerca de seis meses após o primeiro período e regressa em cada ciclo ovulatório. Este desconforto pode durar entre 8 e 72 horas, atingindo o seu pico durante o primeiro e segundo dias do período menstrual, devido aos níveis mais elevados de prostaglandinas.

Os sintomas da dismenorreia primária podem ser graves, incluindo náuseas, vómitos, diarreia, dores lombares, enxaquecas, tonturas, fadiga, insónia e, por vezes, desmaios e febre. Estes sintomas resultam do facto de as prostaglandinas afectarem os músculos lisos, intensificando a dor e o desconforto durante a menstruação. A gravidade dos sintomas está frequentemente associada a factores como o início precoce da menstruação, períodos prolongados e fluxo intenso, o que sublinha a necessidade de estratégias eficazes para gerir a dor e os sintomas associados.

O tratamento típico envolve medicamentos anti-inflamatórios, mas muitas vezes estes têm de ser administrados em doses mais elevadas para funcionarem eficazmente, o que leva a potenciais efeitos secundários como problemas de estômago e intestinais.

Os canabinóides, que têm sido utilizados historicamente pelas mulheres para aliviar a dor menstrual, têm como alvo o ECS, que desempenha um papel tanto na dor como no sistema reprodutivo. O ECS tem receptores chamados CB1 e CB2, que podem interagir com os canabinóides do cânhamo para reduzir a inflamação. Estes receptores encontram-se em todo o tecido uterino, o que os torna um bom alvo para os canabinóides aliviarem a dor. A investigação sugere que a utilização de canabinóides desta forma pode proporcionar alívio da dor menstrual sem os efeitos secundários dos tratamentos tradicionais.

Embora os produtos de higiene menstrual tenham registado avanços, como os tampões, ainda há necessidade de os melhorar. Algumas mulheres sentem desconforto e efeitos secundários, como secura vaginal ou irritação, devido a estes produtos.

Uma nova ideia envolve tampões com infusão de CBD, que podem proporcionar alívio da dor com menos efeitos secundários em comparação com os medicamentos anti-inflamatórios. Estes tampões foram submetidos a rigorosos testes de segurança, cumprindo as normas da FDA para confirmar a sua segurança de utilização.

Este estudo tem como objetivo explorar a eficácia e a facilidade de utilização dos tampões com infusão de CBD como tratamento alternativo para as dores menstruais.

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Ciclo mensal: Explorar o sofrimento causado pelas dores menstruais

Impacto na vida quotidiana

A dor menstrual, conhecida como dismenorreia, pode perturbar significativamente as actividades diárias, afectando a assiduidade à escola e ao trabalho. Num estudo realizado em Portugal, 8,1% das raparigas referiram ter faltado à escola ou ao trabalho devido a dores menstruais, com impacto nas actividades diárias em 65,7% dos casos. Apesar destes desafios, apenas 27,9% procuraram ajuda médica. A dismenorreia não só afecta o desempenho académico, incluindo a concentração e a participação em desportos e actividades sociais, como também influencia a tolerância à dor e perturba os padrões de sono. De acordo com a Sondagem sobre Mulheres e Sono da National Sleep Foundation, a dor menstrual perturba o sono de muitas mulheres durante os primeiros dias da menstruação, com 28% a referir perturbações do sono devido à dor.

Identificar a causa

É crucial diagnosticar com exatidão a causa da dor menstrual antes de a atribuir apenas à dismenorreia primária. A dismenorreia secundária, que está associada a condições pélvicas subjacentes, apresenta frequentemente sintomas que aparecem mais tarde do que a dismenorreia primária, normalmente mais de dois anos após a menarca. Este tipo de dismenorreia pode ser acompanhado por outros sintomas ginecológicos, como hemorragia uterina anormal, e a dor pode persistir para além da menstruação. A endometriose e a adenomiose são causas comuns de dismenorreia secundária, que são descritas pela presença de tecido endometrial fora do útero ou dentro do miométrio, respetivamente.

Diagnosticar a dor menstrual

Para avaliar corretamente a dor menstrual, é essencial uma história clínica e um exame físico completos para excluir doenças pélvicas. A história clínica deve abranger vários aspectos, incluindo história menstrual, características da dor, tratamentos anteriores, história familiar de dismenorreia, história sexual e uma revisão dos sistemas. Os exames pélvicos são recomendados para adolescentes sexualmente activas, mulheres com dor intensa ou limitações de atividade e casos em que os tratamentos iniciais falharam. Estes exames implicam a inspeção da área genital externa, a realização de um exame com espéculo para avaliar anomalias anatómicas ou sinais de infeção e a realização de um exame bimanual para avaliar o útero e as estruturas circundantes para detetar quaisquer anomalias ou massas sugestivas de doenças subjacentes, como endometriose ou miomas.

Nos casos em que se suspeita de doença pélvica com base na história e no exame físico, podem ser necessárias investigações adicionais, como a ecografia transvaginal, a ressonância magnética e, eventualmente, a laparoscopia, para determinar as causas subjacentes à dismenorreia secundária.

A canábis medicinal como solução terapêutica para as dores menstruais

Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são frequentemente a primeira escolha para o tratamento da dismenorreia. Estes medicamentos, introduzidos em 1969, revolucionaram o tratamento da dor ao tornarem os medicamentos anti-inflamatórios amplamente acessíveis. Os AINE actuam através da inibição da ciclo-oxigenase (COX), uma enzima envolvida na síntese de prostaglandinas. Ao reduzir os níveis de prostaglandina, os AINEs diminuem as contracções uterinas, aliviando assim o desconforto.

Estudos demonstraram que iniciar o tratamento com AINE 1-2 dias antes da menstruação pode aumentar a eficácia. No entanto, os AINEs podem causar efeitos adversos, como problemas gastrointestinais, dores de cabeça e sonolência, com uma taxa de insucesso estimada em 20%-25%.

A canábis medicinal ganhou atenção como potencial solução terapêutica para a dor menstrual, oferecendo uma alternativa aos tratamentos tradicionais como os AINE e os contraceptivos. A canábis contém compostos chamados canabinóides, nomeadamente o tetrahidrocanabinol e o canabidiol, que interagem com o sistema endocanabinóide do organismo para modular a perceção da dor e a inflamação.

Uma das formas pelas quais a canábis pode aliviar a dor menstrual é através da redução da libertação de prostaglandinas, que estão implicadas nas contracções uterinas e no desconforto associado. Foi demonstrado que o THC, o componente psicoativo da canábis, tem propriedades analgésicas, potencialmente atenuando a sensação de dor. O CBD, por outro lado, tem efeitos anti-inflamatórios, o que pode ajudar a aliviar a inflamação subjacente que contribui para a dor menstrual.

Além disso, a canábis pode oferecer benefícios que vão para além do alívio da dor. Muitas mulheres têm sintomas como náuseas, dores de cabeça e alterações de humor durante a menstruação, que a canábis pode ajudar a aliviar devido às suas propriedades antieméticas, analgésicas e ansiolíticas. Além disso, alguns estudos sugerem que a canábis pode melhorar a qualidade do sono, que é frequentemente perturbado pela dor menstrual.

A canábis medicinal pode ser particularmente apelativa para as mulheres que não respondem bem ou não toleram os tratamentos tradicionais, como os AINE ou os contraceptivos hormonais. Embora os AINEs possam causar problemas gastrointestinais e outros efeitos secundários, e os contraceptivos hormonais possam acarretar riscos como a trombose venosa, a canábis pode constituir uma alternativa mais segura para algumas pessoas.

No entanto, é fundamental ter em conta as potenciais incertezas que rodeiam a utilização da canábis medicinal. Além disso, a regulamentação e a acessibilidade variam muito, e é necessária mais investigação para compreender plenamente a eficácia, a segurança e a dosagem adequada da canábis para as dores menstruais.

Em conclusão, a canábis medicinal mostra-se promissora como opção terapêutica para a dor menstrual, oferecendo potenciais benefícios no alívio da dor, na redução da inflamação e no controlo dos sintomas. Embora possa apresentar vantagens para as pessoas que não respondem bem aos tratamentos convencionais, é necessário considerar cuidadosamente os riscos e as incertezas antes de incorporar a canábis nas estratégias de controlo da dor menstrual.

Dosear o alívio: Encontrar o equilíbrio certo com a canábis medicinal para as dores menstruais

Ao considerar a utilização de canábis medicinal para gerir as dores menstruais, é essencial consultar um profissional de saúde com conhecimentos sobre a sua utilização. Este pode fornecer orientações sobre a seleção dos produtos certos e a dosagem adaptada às necessidades individuais. Os produtos de canábis medicinal que contêm THC e CBD, ou predominantemente CBD, mostraram-se promissores no alívio da dor menstrual devido às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Os produtos tópicos, como cremes ou adesivos aplicados diretamente na parte inferior do abdómen, podem proporcionar um alívio localizado das cólicas. Em alternativa, os produtos orais, como cápsulas, tinturas ou comestíveis, podem proporcionar um alívio sistémico da dor.

A dose adequada de canábis medicinal varia em função de factores como a tolerância do indivíduo, o seu peso corporal, o seu metabolismo e o produto específico utilizado. Recomenda-se começar com uma dose baixa e aumentar gradualmente conforme necessário para minimizar potenciais efeitos secundários e determinar a dose ideal para o alívio dos sintomas. Além disso, é importante ter em conta o rácio THC:CBD, uma vez que concentrações mais elevadas de THC podem causar efeitos psicoactivos, enquanto concentrações mais elevadas de CBD podem proporcionar um alívio mais subtil sem intoxicação.

Em última análise, trabalhar em estreita colaboração com um profissional de saúde com experiência em canábis medicinal pode ajudar a garantir uma utilização segura e eficaz para gerir a dor menstrual. Estes podem fornecer recomendações personalizadas com base no historial médico individual e nos objectivos do tratamento.

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Dores menstruais: terapêuticas tradicionais

O principal objetivo do tratamento da dor menstrual é proporcionar um alívio eficaz e melhorar a qualidade de vida. As opções de tratamento para a dismenorreia primária incluem intervenções farmacológicas, não farmacológicas e cirúrgicas.

Tratamentos farmacológicos

Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): Estes medicamentos são a primeira linha de tratamento para as dores menstruais. Funcionam reduzindo a produção de prostaglandinas, diminuindo assim as contracções uterinas e o volume menstrual. Os AINEs são mais eficazes quando tomados antes do início dos sintomas e continuados durante três dias. Embora sejam geralmente bem tolerados, podem causar sintomas gastrointestinais como náuseas e azia.

Contraceptivos hormonais: Os contraceptivos orais combinados, as pílulas só de progestagénio e os dispositivos hormonais, como os dispositivos intra-uterinos de libertação de levonorgestrel (IUS), são utilizados para suprimir a ovulação e reduzir o fluxo menstrual, aliviando assim a dismenorreia. A utilização contínua é frequentemente mais eficaz do que a utilização cíclica.

Outros medicamentos: Os tocolíticos como o óxido nítrico e os bloqueadores dos canais de cálcio, as vitaminas e os ácidos gordos ómega 3 têm-se mostrado promissores no alívio das dores menstruais. No entanto, é necessária mais investigação para estabelecer a sua eficácia e segurança.

Tratamentos não-farmacológicos

Mudanças no estilo de vida: Adotar um estilo de vida saudável com uma alimentação adequada, exercício físico regular, deixar de fumar e limitar o consumo de álcool pode ajudar a aliviar as dores menstruais.

Calor tópico: A aplicação de calor na parte inferior do abdómen pode proporcionar um alívio eficaz e de baixo custo das cólicas menstruais.

Acupunctura e acupressão: Estas terapias alternativas podem proporcionar alívio das dores menstruais através da estimulação das fibras nervosas e da libertação de endorfinas e serotonina, embora sejam necessários mais estudos para confirmar a sua eficácia.

Intervenção cirúrgica

A cirurgia é raramente considerada e apenas para casos graves refractários à terapia convencional. Em casos seleccionados, podem ser considerados procedimentos como a ablação laparoscópica do nervo uterosacral (LUNA), a neurectomia pré-sacral (PSN) e a histerectomia, mas é necessária mais investigação para estabelecer a sua segurança e eficácia.

De um modo geral, a abordagem do tratamento da dor menstrual deve ser individualizada com base nos sintomas, no historial clínico e nas preferências da doente, para proporcionar um alívio eficaz da dor e melhorar a qualidade de vida.

Estratégias para gerir a dor menstrual e melhorar o bem-estar

Para gerir a dor menstrual e melhorar o bem-estar geral, é necessária uma abordagem abrangente. A par dos tratamentos tradicionais, como os AINE e os contraceptivos hormonais, a integração de estratégias como a adaptação do estilo de vida, técnicas de gestão do stress e terapias alternativas pode proporcionar um alívio holístico. A canábis medicinal surge como uma potencial terapia adjuvante para a dor menstrual, graças às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias impulsionadas pelos canabinóides THC e CBD.

As modificações do estilo de vida desempenham um papel crucial no alívio do desconforto menstrual. O exercício regular, uma alimentação equilibrada, a hidratação e um sono adequado são componentes fundamentais. Evitar factores desencadeantes como a cafeína, o álcool e o tabaco também pode ajudar a reduzir os sintomas. As técnicas de gestão do stress, como a respiração profunda, a meditação, o ioga ou o tai chi, são eficazes para atenuar a exacerbação da dor menstrual induzida pelo stress.

A terapia pelo calor, através de almofadas térmicas, banhos quentes ou garrafas de água quente, proporciona um alívio imediato ao relaxar os músculos uterinos. A acupunctura e a acupressão, terapias tradicionais chinesas, promovem o fluxo sanguíneo e libertam endorfinas, aliviando a dor menstrual. A canábis medicinal, em particular as formulações ricas em CBD, mostra-se promissora na redução da inflamação e da dor, embora seja necessária mais investigação sobre a dosagem ideal e os efeitos a longo prazo.

As práticas mente-corpo, como a meditação mindfulness e o relaxamento muscular progressivo, podem ajudar no controlo da dor, promovendo o relaxamento. Certos suplementos alimentares, como o magnésio, os ácidos gordos ómega 3 e a vitamina E, foram estudados quanto ao seu potencial para reduzir a dor menstrual, mas as provas que sustentam a sua eficácia são limitadas. É crucial consultar um profissional de saúde antes de incorporar qualquer regime de suplementação.

Ao integrar estas estratégias num plano personalizado de gestão da dor menstrual, as pessoas podem encontrar alívio e melhorar o seu bem-estar geral. No entanto, deve ter-se cuidado ao considerar a canábis medicinal, garantindo a orientação de um profissional de saúde, especialmente no que diz respeito a considerações legais e de segurança.

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